O Período Regencial

O Período Regencial

Entre 1831 e 1840, as regências governaram o país. A verdade é que, nesse período, ele viveu em uma espécie de limbo entre o monarquismo e o republicanismo, e que só se resolverá com o Golpe da Maioridade (23 de julho de 1840), que levará ao fim das regências e à aclamação de D. Pedro II. Até 1834, enquanto D Pedro I estava vivo, o país tinha vivido um estado de espera permanente, o Partido Restaurador lutava para conseguir com que D. Pedro I voltasse ao Brasil. Morto o imperador em 1834, as esperanças se desvaneceram, e o lume das revoltas separatistas reacendeu.

Entre 1835 e 1840, eclodiram vários movimentos sediciosos. A Cabanagem (1838-1841), a Balaiada (1837-1838), a Sabinada (1835 e 1845), a Guerra dos Farrapos, entre outras, pelo menos, 10 revoltas espalharam-se pelo país. Todas elas com um objetivo em comum, além dos objetivos específicos de cada região em que ocorreu: o fim da Monarquia já que o país vivia num regime praticamente republicano). À frente de quase todas as ações repressivas contra essas revoltas estava Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, comandante de uma espécie de tropa de elite do imperador.

Por trás da questão da permanência ou não do regime monárquico estava uma intensa disputa entre os partidos liberal e conservador – nascidos no período regencial – em torno da descentralização político-administrativa, o que levava o país a uma espécie de estagnação. A solução foi o Golpe da Maioridade, que pôs fim às regências e tinha o objetivo de instaurar mais uma vez o consenso em torno da Monarquia.