A Revolução Pernambucana (18170 foi a mais forte contestação ao consórcio firmando entre Portugal e Inglaterra no negócio do algodão. Outro motivo da revolução foi a vinda da Corte para o Brasil significou maiores controle e presença do Estadonas províncias, sobretudo no que se referia à cobrança e arrecadação de impostos. É claro que, a partir daí, os descontentamentos serão generalizados, sobretudo no Nordeste, que havia empobrecido desde o fim do ciclo da produção de açúcar.
A gota-d’água para a eclosão da Revolução Pernambucana, porém, foi formada pelos pactos firmados entre Portugal e Inglaterra, que interferiram diretamente nos interesses comerciais de brasileiros e portugueses residentes no Brasil, e sobretudo aqueles voltados para o produção e comercialização do algodão na Região Nordeste. Os revoltosos romperam com o Rio de Janeiro e proclamaram a República, que durou 75 dias. Entre os líderes estavam Frei Caneca e Antônio Carlos de Andrada e Silva, irmão de José Bonifácio. No período, foram enviados emissários a diversos países – o mais importante deles os Estados Unidos -, a fim de buscar apoio para a revolução que visava ao fim da única monarquia das Américas. A Revolução Pernambucana foi violentamente debelada pelas tropas oficiais. Essa seria a última grande contestação ao domínio português sobre o Brasil antes da independência, que ocorreria dali a quatro anos.