A Guerra dos Cem Anos (1337-1453) não foi apenas um choque de espadas e setas; foi uma saga de ambições dinásticas, inovações militares e transformações sociais que ecoam até hoje. Imagine cavaleiros blindados galopando por campos lamacentos, rainhas conspirando em castelos sombrios e uma camponesa visionária virando o jogo da história. Este conflito entre Inglaterra e França, que durou impressionantes 116 anos, redefine o que pensamos sobre guerras “curtas”. No Canal Fez História, exploramos não só fatos, mas as histórias humanas por trás deles. Pronto para mergulhar nessa epopeia? Acesse nossa página principal e descubra mais sobre civilizações antigas como a Civilização Minoica (c. 2700-1450 a.C.) que influenciaram táticas navais medievais.

As Raízes do Conflito: Disputas Dinásticas e Territórios Perdidos

Tudo começou com uma crise sucessória. Eduardo III da Inglaterra, neto de Filipe IV de França, reivindicou o trono francês em 1337 após a morte de Carlos IV sem herdeiros masculinos. Os franceses, seguindo a Lei Sálica, coroaram Filipe VI de Valois. Mas por trás disso, havia séculos de entrelaçamentos: os reis ingleses controlavam vastos territórios na França, como a Aquitânia, herança de Leonor da Aquitânia.

“A guerra não é apenas sobre coroas, mas sobre terras que alimentam nações.” – Crônica anônima do século XIV.

Essa disputa ecoa em eventos anteriores, como as Cruzadas (1096-1291), onde ingleses e franceses lutaram lado a lado contra inimigos comuns, forjando alianças e rivalidades. Compare com a Civilização Hitita (c. 1600-1178 a.C.), mestres em diplomacia bélica, ou a Civilização Persa (c. 550 a.C.-651 d.C.), cujas conquistas inspiraram os normandos.

Principais Causas em Lista:

  • Reivindicação ao trono francês: Eduardo III vs. Filipe VI.
  • Conflitos comerciais: Disputas sobre Flandres, centro têxtil vital.
  • Feudalismo em crise: Vassalos ingleses na França divididos em lealdades – veja mais em Feudalismo e as Conquistas Normandas (c. 900).
  • Influências externas: Apoio escocês à França e alianças com castelhanos.

Quer entender melhor o feudalismo? Visite nossa página sobre Imperio Franco e Carlos Magno (c. 800-843) e conecte os pontos!

Fases Iniciais: Vitórias Inglesas e o Arco Longo Revolucionário (1337-1360)

A guerra explodiu com invasões inglesas. Em 1346, na Batalha de Crécy, o arco longo inglês dizimou a cavalaria francesa. Eduardo, o Príncipe Negro, brilhou em Poitiers (1356), capturando João II da França. O Tratado de Brétigny (1360) cedeu vastos territórios à Inglaterra.

Essa fase lembra táticas da Civilização Micênica (c. 1600-1100 a.C.), com fortalezas e guerreiros de elite. O arco longo, invenção galesa, mudou a guerra para sempre, similar à revolução gunpowder na Dinastia Ming na China (1368-1644).

Batalhas Chave:

  1. Slag em Sluys (1340): Domínio naval inglês.
  2. Crécy (1346): 10.000 ingleses vs. 30.000 franceses – vitória pela disciplina.
  3. Poitiers (1356): Captura real e resgate exorbitante.

A Peste Negra (1347-1351) interrompeu hostilidades, matando um terço da Europa, enfraquecendo exércitos como na Babilônia (c. 1894-539 a.C.) durante pragas.

O Renascimento Francês: Du Guesclin e a Guerra de Atrito (1369-1380)

Com Carlos V e o condutor Bertrand du Guesclin, a França adotou guerrilha: evitar batalhas campais, atacar suprimentos. Recuperaram territórios perdidos. Du Guesclin, “o Cão Negro da Bretanha”, exemplifica o guerreiro feudal – compare com Vikings (c. 793-1066), mestres em raids.

“Melhor uma vitória lenta que uma derrota gloriosa.” – Bertrand du Guesclin.

Essa tática influenciou futuras guerras, como a Guerra Civil Norte-Americana (1861-1865), com estratégias de exaustão.

Curioso sobre líderes militares? Leia sobre Alexandre o Grande e veja paralelos táticos.

Trégua Instável e Loucura Real (1380-1415)

Carlos VI da França enlouqueceu, levando a facções: Armagnacs vs. Borgonheses. Henrique V da Inglaterra invadiu em 1415, vencendo em Azincourt apesar da inferioridade numérica. O Tratado de Troyes (1420) fez Henrique herdeiro francês.

Azincourt destacou o arco longo novamente, ecoando inovações da Civilização Olmeca (c. 1500-400 a.C.) em ferramentas. A loucura de Carlos lembra instabilidades em dinastias como a Imperio Hitita.

Figuras Notáveis:

  • Henrique V: Herói shakespeariano – explore William Shakespeare.
  • João Sem Medo: Duque da Borgonha, assassinado em 1419.

O Milagre de Joana d’Arc: Virada Divina (1429-1431)

Joana, camponesa de Domrémy, alegou visões divinas ordenando-a salvar a França. Aliviou Orléans em 1429, coroou Carlos VII em Reims. Capturada e queimada como herege em 1431, tornou-se mártir.

Joana simboliza empoderamento feminino, similar a Isabel I de Castela. Suas visões conectam ao misticismo da Civilização Celta (c. 1200 a.C.-600 d.C.).

“Eu não temo exército; Deus está do meu lado.” – Joana d’Arc.

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Fim da Guerra: Expulsão Inglesa e Consequências (1435-1453)

Aliança Borgonha-França em Arras (1435) isolou ingleses. Batalhas como Formigny (1450) e Castillon (1453) usaram canhões, marcando o fim da cavalaria medieval. Calais foi a última posse inglesa até 1558.

Castillon introduziu artilharia em massa, precursor da Revolução Industrial (c. 1760-1840). A guerra enfraqueceu feudalismo, fortalecendo monarquias – veja Renascença (c. 1300-1600).

Inovações Militares:

  • Arco longo → Artilharia.
  • Guerrilha → Exércitos profissionais.

Impactos Sociais e Econômicos: Da Devastação à Renascença

A guerra devastou França: populações reduzidas, campos arrasados. Mas estimulou nacionalismo francês e inglês. Mulheres ganharam papéis, camponeses revoltaram (Jacquerie, 1358).

Economicamente, destruiu comércio, mas pós-guerra viu recuperação, similar à Era Vitoriana e o Império Britânico (1837-1901). Influenciou Reforma e Contrarreforma.

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Conexões com Outras Épocas: Lições Eternas

A Guerra dos Cem Anos prefigura conflitos modernos. Nacionalismo ecoa na Independência da Índia (1947). Táticas influenciaram Guerras de Independência na América Latina (c. 1808-1825).

Compare com Imperio Mongol (1206-1368), mestres em mobilidade, ou Civilização Asteca (c. 1345-1521), com guerreiros rituais.

Paralelos Históricos:

  1. Sucessão: Como na República Romana (509-27 a.C.).
  2. Inovações: Artilharia como pólvora na Ascensão do Japão (c. 1868-1945).
  3. Heróis populares: Joana vs. Simón Bolívar.

Figuras Emblemáticas: De Reis a Camponeses

Outros: Gengis Khan para conquistas, Napoleão Bonaparte para táticas.

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Armas e Táticas: Evolução da Guerra Medieval

Do arco longo (alcance 300m) à bombarda em Castillon. Cavalaria vs. infantaria. Influências da Civilização Chinesa antiga em pólvora.

Evolução:

Cultura e Literatura: Shakespeare e Além

Imortalizada em “Henrique V” de William Shakespeare. Crônicas de Froissart. Influenciou Renascimento e Reformas Protestantes (c. 1300-1600).

Legado na História Mundial

Fim do feudalismo, ascensão de estados-nação. Inspirou Revolução Francesa (1789-1799). Conecta à Guerra Fria (1947-1991) em proxy wars.

Aprofunde-se na Civilização Bizantina (330-1453), contemporânea ao fim da guerra.

Perguntas Frequentes

Quanto tempo durou realmente a Guerra dos Cem Anos?

116 anos, de 1337 a 1453, com tréguas intercaladas. Não foi contínua – similar a pausas na Revolução Russa e a Ascensão da União Soviética (1917-1922).

Quem ganhou a Guerra dos Cem Anos?

França expulsou os ingleses, retendo apenas Calais temporariamente. Vitória francesa consolidou a monarquia – leia mais em Luiz Inácio Lula da Silva para paralelos modernos em resiliência.

Joana d’Arc foi mesmo uma santa?

Canonizada em 1920. Sua história inspira, como Mahatma Gandhi.

Por que o arco longo foi tão decisivo?

Alcance e cadência superior à besta. Revolucionário, como inventos de James Watt na Revolução Industrial (c. 1760-1840).

A guerra afetou o Brasil?

Indiretamente, via União Ibérica (1580-1640), enfraquecendo Portugal e levando à Invasão Holandesa no Brasil.

Qual batalha foi a mais sangrenta?

Azincourt: 7.000 franceses mortos vs. centenas ingleses. Compare com Dissolução do Império Otomano (1918-1922).

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Uma Guerra que Nunca Acaba nas Páginas da História

A Guerra dos Cem Anos(1337-1453) foi mais que batalhas; foi o caldeirão da Europa moderna. De Sumeria (c. 4500-1900 a.C.) às Capitanias Hereditárias (1534), a história conecta. Explore Getúlio Vargas para ecos em nações emergentes.

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