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Pedro Aleixo

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Descubra a vida de Pedro Aleixo, o vice-presidente que defendeu a Constituição durante a ditadura. Explore sua trajetória desde Minas Gerais até o quase-presidência em 1969. Leia mais no Canal Fez História!

Um Homem Entre a Lei e o Poder

Imagine um Brasil em ebulição, onde tanques nas ruas ditam o ritmo da política, e um jurista mineiro, com sua voz firme e ideias liberais, surge como o guardião improvável da democracia. Esse é Pedro Aleixo, nascido em 1901 e falecido em 1975, uma figura que transcende o mero vice-presidente para se tornar símbolo de resistência constitucional durante a ditadura militar. Neste artigo, mergulharemos em sua vida, desde as raízes em Mariana até o momento em que foi impedido de assumir a presidência após a doença de Artur da Costa e Silva.

Para contextualizar, pense nas grandes civilizações antigas, como a Sumeria c. 4500-1900 a.C., onde leis escritas surgiram pela primeira vez, ou o Antigo Egito – Antigo Império c. 2686-2181 a.C., com faraós como Queops. Aleixo via na lei o pilar da sociedade, similar ao Código de Hamurabi na Babilônia c. 1894-539 a.C.. Mas no Brasil do século XX, ele enfrentava golpistas modernos.

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Início da Vida: Raízes Mineiras e Formação Intelectual

Pedro Aleixo nasceu em 1º de agosto de 1901, em Mariana, Minas Gerais, berço de tradições que remontam às Capitanias Hereditárias do período colonial. Sua família, de classe média, valorizava a educação – ecoando o iluminismo de figuras como Voltaire ou Jean-Jacques Rousseau. Estudou direito na Faculdade de Direito de Belo Horizonte, formando-se em 1922, influenciado pelo positivismo de Augusto Comte, embora rejeitasse o autoritarismo.

Na juventude, Aleixo jornalistava, criticando corrupção – similar às denúncias na Revolução Francesa 1789-1799. Compare com Prudente de Morais, primeiro presidente civil, ou Floriano Peixoto, o “marechal de ferro”.

Primeiros Passos na Política

1928: Eleito deputado estadual por Minas.
1934: Deputado federal, defendendo a Constituição de 1824.
Influências: Aristóteles e Platão, da Civilização Grega c. 800-146 a.C..

“A lei é a alma da república.” – Pedro Aleixo, ecoando Cícero na República Romana 509-27 a.C..

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Ascensão na República Velha e Era Vargas

Durante a Primeira República, Aleixo aliou-se à oligarquia mineira, similar à República do Café com Leite. Apoio a Washington Luís terminou com a Revolução de 1930.

Na Era Vargas, opositor inicial, tornou-se ministro da Educação em 1937. Crítico do Estado Novo, exilou-se voluntariamente. Compare com João Goulart, deposto em 1964, ou Jânio Quadros, renúncia caótica.

Contribuições Legislativas

Reforma educacional: Inspirada em John Locke.
Defesa dos direitos: Contra censura, como na Inquisição.
Influência internacional: Estudou Revolução Industrial c. 1760-1840.

Lembre da Civilização Minoica c. 2700-1450 a.C., com palácios administrativos – Aleixo via o Estado como servo do povo.

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Pós-Guerra e Redemocratização: O Estadista Liberal

Em 1945, com o fim do Estado Novo, Aleixo fundou a UDN, partido liberal-conservador. Eleito deputado constituinte, ajudou a redigir a Constituição de 1946 – marco como a Magna Carta inglesa.

Papéis Chave

Ministro da Educação (1950s): Sob Café Filho.
Presidente da Câmara: Durante Juscelino Kubitschek, apoiando o Plano de Metas.
Críticas: Oposição ao populismo de João Goulart.

Paralelos históricos: Como Abraham Lincoln na Guerra Civil Norte-Americana 1861-1865, Aleixo defendia união via lei. Ou Simón Bolívar nas Guerras de Independência na América Latina c. 1808-1825.

“A democracia não é perfeita, mas é o melhor sistema que o homem inventou.” – Aleixo, similar a Winston Churchill na Segunda Guerra Mundial 1939-1945.

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O Golpe de 1964 e a Vice-Presidência

O golpe de 1964, que depôs João Goulart, encontrou Aleixo relutante. Aceitou vice de Humberto Castello Branco em 1966, acreditando moderar excessos – ilusão, como na Junta Governativa Provisória de 1930.

Contexto do Regime

AI-1 e AI-2: Cassações, reminiscentes da Peste Negra 1347-1351 em devastação social.
Oposição interna: Contra tortura, ecoando Martinho Lutero na Reforma Protestante.

Aleixo criticou o AI-5 em 1968, prevendo ditadura pura. Compare com Ranieri Mazzilli, interino em crises.

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O Quase-Presidência: A Crise de 1969

Em agosto de 1969, Artur da Costa e Silva adoece. Pela Constituição, Aleixo assumiria. Militares, temendo seu liberalismo, impõem a Junta Governativa Provisória de 1969.