O Dia da Costureira é comemorado anualmente em 25 de maio no Brasil. Essa data foi escolhida para homenagear uma das profissões mais antigas do mundo e valorizar o trabalho das costureiras, que são consideradas verdadeiras artistas por transformar tecidos em peças únicas, histórias e memórias.
A profissão de costureira tem grande importância histórica, social e econômica. No Brasil, o setor têxtil e de confecção é um dos mais relevantes para a economia nacional, empregando cerca de 1,5 milhão de trabalhadores, muitos deles costureiras. O trabalho dessas profissionais movimenta bilhões de reais por ano e é fundamental para a indústria da moda, desde a confecção até ajustes e customizações, que têm crescido em demanda com as tendências de consumo consciente e personalização.
Além do aspecto econômico, a costura é vista como uma arte que exige técnica, sensibilidade e criatividade. Costureiras modernas, como a paraibana Daniella Alves, exemplificam a adaptação da profissão às novas demandas do mercado, como o reaproveitamento de roupas, moda circular e a valorização da autenticidade. A profissão também tem papel social importante, promovendo autonomia e inclusão, especialmente para mulheres em situação de vulnerabilidade, como demonstrado pelo Projeto Costurando o Futuro em Fortaleza, que oferece capacitação e estrutura para costureiras.
A formação profissional tem avançado com cursos especializados, como os oferecidos pela Faculdade da Costura em Uberlândia, que prepara costureiros para o mercado com programas reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC), contribuindo para a inovação e crescimento do setor.
Em resumo, o Dia da Costureira celebra uma profissão que vai além da confecção de roupas, sendo um elo entre tradição, arte, economia e transformação social, reafirmando a importância das costureiras na moda, na economia criativa e na vida das pessoas.