23 Maio – Dia Internacional para Acabar com a Fístula Obstétrica

23 Maio - Dia Internacional para Acabar com a Fístula Obstétrica

A fístula obstétrica é uma das complicações mais graves e evitáveis do parto, especialmente em países em desenvolvimento. Ela ocorre geralmente devido a trabalho de parto prolongado e sem assistência médica adequada, causando uma abertura anormal entre o canal de parto e a bexiga ou o reto. Isso leva à incontinência urinária ou fecal contínua, além de consequências sociais severas, como o isolamento e o estigma das mulheres afetadas.

Por que o dia 23 de maio?

O Dia Internacional para Acabar com a Fístula Obstétrica foi instituído pela ONU para aumentar a conscientização global sobre essa condição e mobilizar esforços para sua erradicação. A data simboliza o compromisso internacional com a saúde materna, os direitos das mulheres e a busca pela eliminação da fístula dentro de uma geração.

Desafios e ações globais

A fístula obstétrica afeta principalmente mulheres jovens, pobres e que vivem em áreas rurais sem acesso a cuidados obstétricos de qualidade. Estima-se que mais de dois milhões de mulheres vivam com fístula, principalmente na África Subsaariana e no Sul da Ásia2. O tratamento exige cirurgia especializada, acompanhamento e reintegração social, mas a prevenção, por meio de melhor acesso a serviços de saúde materna e educação, é fundamental.

Organizações internacionais e nacionais têm intensificado campanhas para erradicar a fístula, integrando ações com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), fortalecendo sistemas de saúde, promovendo educação e treinamento de profissionais, além de aumentar o financiamento e a visibilidade do problema.

Importância da data

O 23 de maio é um momento para lembrar que a fístula obstétrica é evitável e tratável, mas ainda persiste devido à desigualdade de acesso à saúde. A data convoca governos, sociedade civil e comunidade internacional a investir em prevenção, tratamento e reintegração das mulheres afetadas, promovendo dignidade, saúde e direitos humanos.