O Dia do Afilhado, celebrado em 21 de maio, é uma data dedicada a reconhecer e valorizar o vínculo especial entre afilhados e seus padrinhos e madrinhas. No Brasil, embora não seja uma das datas comemorativas mais populares, ela destaca a importância desse relacionamento, que vai além dos laços familiares tradicionais e carrega profundo significado afetivo, cultural e espiritual.
Origem e significado
A tradição do apadrinhamento remonta ao século II na Igreja Católica, quando padrinhos eram escolhidos para garantir a educação religiosa das crianças e servir de apoio caso os pais viessem a faltar. Com o tempo, o papel do padrinho e da madrinha se consolidou como uma presença significativa na vida do afilhado, oferecendo suporte emocional, orientação e sendo modelo de conduta e valores.
O batismo, principal rito de apadrinhamento no cristianismo, simboliza o início da vida religiosa e a inserção da criança na comunidade de fé. Mas o apadrinhamento também está presente em outras culturas e religiões, com diferentes rituais e simbologias, como o uso de água, óleo ou folhas para representar purificação, proteção e conexão espiritual.
Afilhado: filho do coração
No contexto brasileiro, o afilhado é visto como “filho do coração”, alguém que recebe o carinho, a proteção e o compromisso dos padrinhos, que se tornam “segundos pais” e guardiões de valores morais e culturais. Esse laço pode se estender para além do batismo, incluindo padrinhos de crisma, casamento ou até mesmo afilhados de fogueira, em festas juninas no Nordeste.
Celebração e mensagens
O Dia do Afilhado é uma oportunidade para celebrar e fortalecer esse vínculo, seja com gestos de carinho, mensagens especiais ou encontros familiares. É um momento para agradecer pela confiança, pelo amor e pela presença constante dos padrinhos e madrinhas na vida dos afilhados, reconhecendo a importância desse relacionamento para o desenvolvimento emocional e social de todos os envolvidos.
