O Dia Nacional de Prevenção da Alergia, celebrado em 7 de maio, foi criado pelo Ministério da Saúde para alertar a população sobre o aumento dos casos de alergias e a importância do diagnóstico, prevenção e tratamento adequado dessas condições. A data ganha ainda mais destaque em épocas de variações climáticas e chegada do frio, quando as manifestações alérgicas tendem a se intensificar.
O que é alergia?
A alergia é uma reação exagerada do sistema imunológico a substâncias normalmente inofensivas, chamadas de alérgenos, como poeira, ácaros, pelos de animais, pólen, alimentos, medicamentos e venenos de insetos. Os sintomas variam de acordo com o tipo de alergia, podendo incluir coceira, espirros, congestão nasal, tosse, lesões na pele, inchaço e, em casos graves, reações anafiláticas.
Tipos mais comuns de alergia
- Respiratórias: asma e rinite alérgica, que provocam tosse, chiado, espirros e congestão nasal.
- Cutâneas: dermatite atópica, urticária e angioedema, com lesões avermelhadas, coceira e descamação da pele.
- Alimentares: reações a determinados alimentos, que podem afetar pele, sistema digestivo e respiratório.
- A medicamentos: coceira, erupções cutâneas, inchaço dos lábios e urticária.
- A insetos: vermelhidão, bolhas e coceira, podendo evoluir para reações graves.
Por que a prevenção é fundamental?
As doenças alérgicas vêm aumentando nas últimas décadas e podem afetar todas as faixas etárias, especialmente crianças, idosos e pessoas com comorbidades. Além do risco de complicações graves, como anafilaxia e crises de asma, as alergias impactam a qualidade de vida, o rendimento escolar e o trabalho.
Principais medidas de prevenção
- Ambientes limpos e ventilados: evitar acúmulo de poeira, ácaros e mofo. Prefira pano úmido na limpeza e lave roupas de cama e cortinas regularmente.
- Reduzir objetos que acumulam poeira: evite carpetes, tapetes, bichos de pelúcia e cortinas pesadas.
- Animais de estimação: mantenha-os fora do quarto e redobre a limpeza para reduzir exposição a pelos e proteínas alergênicas.
- Evitar fumaça e poluentes: não fume e evite exposição à fumaça de madeira e poluição.
- Hidratação e umidificação: beba água com frequência e use soro fisiológico para hidratar e limpar as vias nasais.
- Acompanhamento médico: procure um alergologista para diagnóstico preciso, orientação e tratamento individualizado. Em alguns casos, a imunoterapia (vacinas) pode ser indicada.
O papel da informação e do diálogo
O diagnóstico correto depende da escuta atenta do profissional de saúde ao relato do paciente, já que a história clínica é fundamental para identificar os gatilhos e definir o melhor tratamento. A educação sobre alergias, tanto em casa quanto em escolas e ambientes de trabalho, é essencial para prevenir crises e promover qualidade de vida.