O dia 7 de fevereiro é o Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas, instituído em 2008 para relembrar a morte da liderança guarani Sepé Tiaraju em 1756, durante um levante contra os colonizadores espanhóis e portugueses. A data homenageia a resistência e a luta contínua dos povos indígenas pela garantia de seus direitos, pela demarcação de seus territórios, pela sobrevivência de sua cultura e tradições.
Índice de Conteúdo
Ações e Objetivos
- Conscientização: O dia busca dar visibilidade aos debates sobre pautas importantes dos povos originários.
- Resistência: A data marca a luta constante dos povos indígenas contra medidas que fragilizem a legislação indigenista e os direitos conquistados.
- Valorização: O Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas serve como um momento para celebrar e entender a trajetória e a continuidade da luta por uma vida diferenciada e por uma forma plural de se estar no mundo.
Marco Temporal e a Luta Contínua
- O Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas simboliza a resistência à tese do marco temporal como condicionante ao direito constitucional indígena às suas terras tradicionais.
- A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) teme que as discussões sobre o marco temporal resultem no esvaziamento dos direitos dos povos indígenas para atender a interesses econômicos.
O “Aldeamento do Estado”
- A criação do Ministério dos Povos Indígenas (MPI) é um marco importante na história desta luta, representando a ocupação estratégica dos povos indígenas no cenário da política nacional.
- A ministra Sonia Guajajara chama essa ocupação de “aldeamento do Estado”, que significa a possibilidade de os indígenas decidirem por si mesmos.
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Turismo e Cultura Indígena
- Iniciativas que aliam o turismo ao resgate da cultura indígena, à preservação do meio ambiente e à geração de renda para as comunidades têm se tornado cada vez mais comuns no país.
- O Ministério do Turismo separou dicas de roteiros turísticos que contemplam o ecoturismo e o etnoturismo por todo o país. Um exemplo é a comunidade Tenondé Porã, em São Paulo, que utiliza o turismo sustentável e de base comunitária como forma de valorização e fortalecimento cultural.